Friday, March 28, 2008

agua viva

Imagem cedida por Kevin Connors /MorgueFileA água-viva é provavelmente uma das criaturas mais estranhas e misteriosas que você poderá encontrar. Com seu corpo gelatinoso e seus tentáculos bamboleantes, ela se parece mais com algo de um filme de terror do que com um animal de verdade. Mas se conseguir deixar a estranheza de lado, e o fato de que se você chegar muito perto de uma água-viva resultará em uma ardência terrível, irá descobrir que ela é muito fascinante. A água-viva existe há mais de 650 milhões de anos e é representada por milhares de espécies diferentes, sendo que novas espécies são descobertas a todo o momento.
Neste artigo, vamos aprender tudo sobre esses misteriosos animais e descobrir o que fazer se você cruzar com um urticante tentáculo de água-viva.
As águas-vivas são animais marinhos, que variam de tamanho, podendo medir de menos de 2,5 cm a cerca de 2m, com tentáculos chegando até a 30,5 m de comprimento. Embora muitas sejam planctônicas, ou seja, sua locomoção depende da mercê das correntes ou é tão limitada que não podem vencê-las, algumas água-vivas conseguem nadar lançando um jato de água.
A água-viva faz parte do filo dos Cnidários, (da palavra grega "urtiga que queima") e da classe dos Cifozoários (da palavra grega "xícara ou taça", referindo-se ao formato do corpo da água-viva). Todas as espécies dos cnidários têm uma boca no centro do corpo, e envolvida por tentáculos. Outros cnidários, parentes da água-viva incluem corais, anêmonas do mar e a caravela-portuguesa.
A água-viva é composta por cerca de 98% de água. Se ela encalhar na praia, praticamente irá desaparecer à medida que a água evaporar. A maioria é transparente e tem o formato de um sino. Seu corpo tem simetria radial, o que significa que os membros se estendem de um ponto central como os raios de uma roda. Se você cortar uma água-viva pela metade em qualquer ponto, sempre terá partes iguais. Ela tem um corpo muito simples: não possui ossos, cérebro nem coração. Para ver a luz, detectar odores e se orientar, a água-viva tem nervos sensoriais rudimentares na base de seus tentáculos.
Imagem cedida -->LEGENDA-->
O corpo da água-viva geralmente é composto de seis partes básicas:
a epiderme, que protege os órgãos internos;
a gastroderme, que é a camada interna;
a mesogléia, ou parte gelatinosa intermediária, entre a epiderme e a gastroderme;
a cavidade gastrovascular, que funciona como um conjunto do esôfago, estômago e intestino, tudo em um só;
um orifício que funciona como boca e ânus;
tentáculos que formam a extremidade do corpo.
Uma água-viva adulta é uma medusa, que recebeu este nome por causa de Medusa, a criatura mitológica com cobras no lugar do cabelo, que poderia transformar os seres humanos em pedra com um simples olhar. Depois que o macho libera seu esperma na água por seu orifício, o esperma nada até o orifício da fêmea e fertiliza os óvulos.
Imagem cedida -->LEGENDA-->
Várias dezenas de larvas de água-viva podem ser concebidas de uma só vez. Finalmente, elas flutuam nas correntes e procuram uma superfície sólida para se fixarem, como uma rocha. Ao se fixarem, elas se tornam pólipos, cilindros ocos com uma boca e tentáculos na parte superior. Posteriormente, os pólipos se desenvolvem em uma água-viva jovem, chamada éfira. Depois de algumas semanas, a água-viva se desprende e se desenvolve, tornando-se uma medusa adulta. Uma medusa vive cerca de três a seis meses.
Quando a água-viva ataca!Parece algo extraído do filme "Godzilla": monstros marítimos gigantes invadiram os mares do Japão. Eles têm 1,82 m de comprimento e pesam até 225 kg. Eles causaram danos à indústria pesqueira nacional e infligiram algumas fisgadas mortais nos seres humanos. Eles foram responsáveis até pelo desligamento temporário de uma usina de energia nuclear depois que entraram no seu sistema de resfriamento. Essas criaturas eram águas-vivas, que os japoneses chamam de echizen kurage. Alguns especialistas atribuem o influxo de águas-vivas às chuvas pesadas na China, que direcionaram as criaturas marítimas para os mares do Japão. Felizmente, os japoneses encontraram uma utilização para as diversas águas-vivas enormes que capturaram: água-viva desidratada e salgada. Está servido?

formula da coca cola

A Fórmula Sagrada da Coca-Cola
Extraído na íntegra de "Por Deus, Pela Pátria e Pela Coca-Cola", de Mark Pendergrast. Apêncice pág 379-383. Editora Ediouro, 1993. O livro "coincidentemente" sumiu das livrarias e sebos do país.
QUANDO RESOLVI escrever uma história geral da Coca-Cola, não tinha idéia de que descobriria a fórmula original, e ainda menos no ventre da própria companhia. Afinal de contas, tratava-se do segredo mais bem guardado do mundo, um segredo que a companhia se recusara a revelar a despeito de duas ordens judiciais. Em 1977, a companhia preferiu deixar a Índia a entregar a fórmula secreta a um insistente governo. Ainda assim, parece que consegui o impossível. Certo dia, Phil Mooney, o arquivista, trouxe-me uma pasta com papéis amarelados e dilacerados, que haviam sido cuidadosamente restaurados e postos entre lâminas de plástico. Explicou-me que eles constituíam os restos do livro de fórmulas de John Pemberton, doados à companhia na década de 1940.
Eu já conhecia a história desse livro. Quando rapaz, John P. Tumer viajara de sua cidade natal, Columbus, Geórgia, para trabalhar como aprendiz de John Pemberton nos últimos anos de vida deste último. Após a morte de Pemberton, Tumer levou o livro em sua volta para Columbus, onde trabalhou como farmacêutico durante muitos anos. Em 1943, o filho de Tumcr mostrou o livro a um membro da diretoria da Coca-Cola, abrindo-o na página que continha a fórmula. O diretor em causa convenceu o herdeiro de Tumer a entregar-lhe o livro. ''Deus do Céu!" exclamou Harrison, o presidente da diretoria, ao ver a fórmula. ''Onde foi que você conseguiu isso?" E essa foi a última vez em que alguém botou os olhos na fórmula.
A pasta que recebi dos arquivos da Coca-Cola dizia que este era "o livro de descrições e fórmulas pertencentes ao Dr. I. S. Pemberton, ao tempo em que era farmacêutico em Columbus", mas isso quase com certeza é incorreto, uma vez que uma das receitas, para uma cola de aipo, inclui pelo nome a Coca-Cola como ingrediente, o que a coloca sem dúvida nenhuma em 1888, uma vez que era a bebida em que Pemberton trabalhava quando de sua morte. O coração batendo em disparada, folheei com todo cuidado as páginas preservadas, embora, claro, pensasse que a companhia escondera um item crucial em algum lugar. Por isso mesmo, fiquei atônito ao descobrir o que parecia ser uma receita de Coca-Cola, sem nome, exceto por um ''X" no alto da página:
Citrato de Cafeína 1 onça (28,350g)
Ext. de Baunilha 1 onça
Saborizante 2 112 onças
F.E. Coco 4 onças
Ácido cítrico 3 onças
Suco de Lima 1 quarto
Açúcar 30 libras-peso
Água 2 1/2 galões (3,785 litros)
Caramelo o suficiente
Misture o Ácido de Cafeína e Suco de Lima em 1 quarto de água fervente e acrescente baunilha e saborizante quando frio. Saborizante:
óleo de Laranja 80
óleo de Limão 120
óleo de Noz-Moscada 40
óleo de Canela 40
óleo de Coentro 20
Nerol 40
Álcool 1 Quarto
deixe descansar 24h A seção 'saborizante" é obviamente a parte 7X da fórmula, embora haja apenas seis ingredientes (a menos que se conte o álcool como o sétimo). Talvez ele tenha adicionado mais tarde baunilha à seção saborizante como sétimo ingrediente. 'F.E. Coco' significa fluid extract of coca (extrato fluido de coca), e nozes de cola não são mencionadas, mas apenas 'Citrato de Cafeína". Pemberton, quase com certeza, recebia a cafeína da Merck, de Darmstadt, Alemanha, porque elogiava essa firma como produtora de uma forma superior de estimulante, extraído de nozes de cola.
Tirei fotocópia do documento, mas simplesmente não consegui acreditar que alguém na companhia me entregasse a fórmula original. Com certeza, devia ser apenas uma precursora do produto autêntico. Mas em seguida tive confirmação inesperada de que descobrira, por acaso, algo muito mais valioso do que pensava. Ao entrevistar Mladin Zarubica, o Observador Técnico que produzira a "Coke branca'' para o general Zhukov, disse-lhe que tinha a fórmula. '; Oh, tem mesmo?" disse ele. '''Eu também. A companhia me deu uma cópia quando tive que tirar a cor para Zhukov. Quer vê-Ia?" Eu queria, realmente. Ao chegar a fotocópia de sua correspondência, datada de 4 de janeiro de 1947, ela continha exatamente a mesma fórmula que eu encontrara nos arquivos - mesmos volumes, mesmo formato, até mesmo o erro de grafia em 'F.E. Coco.' Notei uma única diferença: a fórmula de Zarubica era incompleta, deixando de fora os dois ingredientes finais da 7X d (coentro e nerol). Parecia que a companhia não quisera liberar a fórmula completa e tomara a precaução de alterá-la dessa maneira.
Fiquei estarrecido. Eu não só entrara de posse da fórmula original de Pemberton, guardada nas entranhas da própria companhia, mas ela aparentemente sobrevivera sem mudança durante pelo menos 60 anos, após o inventor a ter escrito naquele papel ora restaurado. Mas isso era um autêntico mistério. Contradizia a declaração de Howard Candlcr de que seu pai, Asa, mudara substancialmente a maneira de fabricação da Coca-Cola. E por que a fórmula de Zaiubica não mencionava folha descocainizada de coca ou o fato de a companhia não usar mais ácido cítrico, mas fosfórico? Ou que o volume de cafeína fora reduzido? E essas não eram as únicas mudanças introduzidas na fórmula. O velho Asa aparentemente andara também mexendo na 7X Ao longo dos anos, mudara também o volume e tipo do adoçante.
Parece que mesmo quando os ingredientes e proporções originais são revelados, persiste a mística em torno da fórmula. Minha conclusão final: a companhia, na verdade, não deu a Mladin Zarubica, em 1947, a fórmula em uso corrente - e nem mesmo tinha versão parcial da mesma. Em vez disso, Zarubica recebeu uma versão truncada da fórmula original, o suficiente para que seu químico descobrisse como tornar branca a Coke marrom. Permanece o mistério de por que a companhia me entregou a fórmula existente em seus próprios arquivos. Só posso supor que havia outra receita da Coca-Cola claramente rotulada no livro de Tumer, que foi escondida, mas ninguém examinou com atenção o resto da fórmula, e a variedade ‘X' passou despercebida.
Em seu livro de 1983, Big Secrets, Williain Poundstone dá sua versão da fórmula, e que é um palpite razoavelmente acurado da mistura corrente. Em um galão entram:
Açúcar: 2.400g em água suficiente para dissolver:
Caramelo: 37g
Cafeína: 3,lg
Ácido Fosfórico: 11g
Folha descocainizada de coca: 1,1g
Nozes de cola: 0,37g Embeba a folha de coca e nozes de cola em 22g de álcool a 20%, coe e acrescente líquido ao xarope.
Suco de lima: 30g
Glicerina: 19g
Extrato de baunilha: 1,Sg Saborizante 7X:
óleo de laranja: 0,47g
óleo de limão: 0,88g
óleo de noz-moscada: 0,07g
óleo de canela (canela chinesa): 0,20g
óleo de coentro: traços
Nerol: traços
óleo de lima: 0,27g
Misture em 4,9g de álcool a 95%, adicione 2,7g de água, deixe descansar por 24 horas a 60 graus F.[162C]. Uma camada turva se separará. Retire a parte clara do líquido e acrescente ao xarope.
Acrescente água suficiente para fazer 1 galão de xarope. Misture uma onça de xarope com água gaseificada para obter um copo de 6,5 onças.
Poundstone e várias outras fontes alegam que o óleo de alfazema pode também fazer parte da fórmula, e uma jovem especialista do departamento técnico, com quem andei certa vez num elevador, concordou comigo. Ela acabara de voltar de Grasse, onde durante séculos especialistas franceses extraíram várias essências de óleo - incluindo nerol (tirado de uma variedade de flores de laranjeira) e alfazema.
Embora a fórmula contida no Big Secrets possa aproximar-se muito, ela não confere com o depoimento feito sob juramento pelo Dr. Anton Amon, químico da Coca-Cola, em um recente caso judicial. Segundo ele, são necessárias 13,2 gramas de ácido fosfórico para fazer um galão de xarope, e não 11, e 1,86 grama de extrato de baunilha, e não 1,5g. Disse Anton que a companhia acrescenta 91,99 gramas de "um caramelo comercial de estabilidade forte", ou muito mais do que as 37 gramas de Poundstone. Não obstante, os ingredientes da fórmula são provavelmente exatos.
A começar com Asa Candler, ninguém na companhia se referia aos ingredientes pelo nome. Em vez disso, o açúcar era a Mercadoria #1; caramelo, Mercadoria #2; cafeína, Mercadoria #3; ácido fosfórico, Mercadoria #4; folha de coca e extrato de noz de cola, Mercadoria #5; mistura saborizante 7X, Mercadoria #7; baunilha, Mercadoria #8. Essa nomenclatura pegou, embora desde a era Candier os números 6 e 9 - talvez suco de lima e glicerina - tenham desaparecido, provavelmente absorvidos na 7X ou em algum outro ingrediente.
Estudei demoradamente os efeitos da folha de coca e da cola no corpo principal do texto. À parte isso, são na verdade fascinantes, ainda que inconclusivas, as histórias populares que cercam os demais ingredientes, considerando os volumes diminutos de cada um deles e a veracidade duvidosa de fontes antigas. A cássia, por exemplo, foi usada como cura para artrite, câncer, diabetes, tonteira, gota, dor de cabeça e dor de estômago. A noz-moscada combatia a infecção durante a Peste Negra, serviu como psicotrópico e narcótico, e é receitada na índia para disenteria, gases, lepra, reumatismo, ciática e dor de estômago. A baunilha é usada variadamente como afrodisíaco, estimulante ou anti-espasmódico, cura histeria, impede o aparecimento de cáries e reduz gases. E o mesmo se aplica aos demais ingredientes.
* * *
Uma vez que a fórmula secreta gerou volumes espantosos de dinheiro, não me surpreendeu que ninguém na companhia quisesse falar sobre ela. Tendo recebido permissão para entrevistar praticamente todo mundo na empresa, negaram-me, contudo, acesso a Mauricio Gianturco, chefe da divisão técnica. No fim, deixaram-me entrevistar Harry Waldrop, um ‘psicometrista graduado' (não é brincadeira, é esse mesmo o título dele) que, até cinco anos passados, em membro do corpo de elite de provedores de sabor que faz amostragens de partidas da Coca-Cola Classic.
Os membros do grupo conhecem a 7X tanto pelo cheiro quanto pelo gosto e podem discemir diferenças mínimas ocasionadas por envelhecimento. Da mesma maneira que alguns provedores de vinho podem provar um 1945 Mouton-Rothschild e diferenciá-lo de outro da safra de 1946, Waldrop pode identificar uma partida de xarope de Coke de dois meses de idade. ''Todos nós conhecemos o sabor e o aroma do material autêntico", diz Waldrop, "mas é difícil dizer isso em palavras. Só quando estão fora do padrão é que tentamos descrevê-los.'' Os membros do grupo podem se subdividir em pequenos grupos, por exemplo, para discutir um gostinho ligeiramente amargo que refugam. Embora todos os ingredientes sejam cuidadosamente medidos e submetidos a teste por cromatografia de gás e outros aparelhos científicos de aferição, Waldrop não acredita que o computador possa substituir o ser humano. "Um nariz eletrônico não poderia captar as sutilezas, a parte hedonística", garantiu-me ele.
Embora cientistas possam provavelmente identificar os diferentes ingredientes da Coca-Cola, e até mesmo estimar seus volumes aproximados, não podem, segundo funcionários da companhia, duplicar a mistura exata. Incrível como possa parecer, apenas duas pessoas em atividade na companhia supostamente sabem como misturar o 7X. Isso faz com que elas viajem constantemente de avião a Cidra, Porto Rico, e Drogheda, Irlanda, para reabastecer o suprimento dessas duas enormes fábricas de concentrado, que fornecem os tijolos para a maioria da Coke consumida no mundo. Há ainda no mundo outras fábricas menores de concentrado. Ninguém, claro, gostaria de falar sobre essas questões de logística.
A despeito de todo o mistério e paranóia acumulados em torno da fórmula famosa, certo dia um porta-voz da companhia baixou a guarda quando perguntei o que aconteceria se eu publicasse neste livro a fórmula autêntica, com instruções detalhadas. Ele sorriu largamente. "Mark", disse, "digamos que este é o seu dia de sorte. Acontece que tenho, aqui mesmo em minha mesa, uma cópia da fórmula.'' Abriu a gaveta e me entregou um documento fantástico.
- "Aí está. Agora, o que é que vai fazer com ela?" - "Bom, vou incluí-Ia no meu livro." - "E ... ?" - "Alguém pode resolver estabelecer-se e concorrer com a The Coca-Cola Company." - "E que nome ele vai dar ao produto?" - "Bem, não poderá chamá-lo de Coca-Cola porque vocês o processariam. Vamos dizer que o chamem de Yum-Yum, e que insinuem, de uma forma a não dar razão a um processo judicial, que a Yum-Yum é na verdade a fórmula original da Coca-Cola." - "Ótimo. E daí? Quanto vão cobrar por ela? Como vão distribuí-la? Como vão divulgá-la? Está entendendo aonde quero chegar? Gastamos mais de 100 anos e volumes inacreditáveis de dinheiro construindo o capital dessa marca. Sem nossas economias de escala e nosso inacreditável sistema de comercialização, quem quer que tentasse duplicar nosso produto não chegaria a lugar nenhum e teria que mudar coisas demais. Por que alguém se daria ao trabalho de ir comprar Yum-Yum, que é realmente igual à Coca-Cola mas que custa mais, quando pode comprar a Coisa Real em todo o mundo?''
Não consegui pensar em coisa alguma para dizer.
Extraído na íntegra de "Por Deus, Pela Pátria e Pela Coca-Cola", de Mark Pendergrast. Apêncice pág 379-383. Editora Ediouro, 1993. O livro "coincidentemente" sumiu das livrarias e sebos do país.

Sunday, March 23, 2008

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O que é Dislexia

Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;
que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";
que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".

A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...

Disgrafia é uma inabilidade ou atraso no desenvolvimento da Linguagem Escrita, especialmente da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita frequência... Ler mais sobre>
Discalculia - As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam manifestar-se sem nenhuma inabilidade em leitura, há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos, em sua devida ordem...Ler mais sobre>
Deficiência de Atenção - É a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do discernimento e da elaboração do ensino, possa completar-se a fixação do aprendizado. A Deficiência de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou associada a uma Linguagem Corporal que caracteriza a Hiperatividade ou, opostamente, a Hipoatividade...Ler mais sobre>
Hiperatividade - Refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Porque age sem pensar e sem medir conseqüências, está sempre envolvida em pequenos acidentes, com escoriações, hematomas, cortes. Um segundo tipo de hiperatividade tem como característica mais pronunciada, sintomas de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva esse jovem ou essa criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo, ao mesmo tempo, que não consegue concentrar-se em um único estímulo, ignorando outros...Ler mais sobre>
Hipoatividade - A Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no "mundo da lua", "sonhando acordada". Comumente o hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e quase não se envolve com seus colegas...Ler mais sobre>
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Parte IHistórico do Método PanlexiaParte III' itemCount="3" hasParent="true" maxItems="3" isTree="true" menuSeparatorCol="#000000" menuBorCol="#000000" menuBGOver="#FFFFFF" menuBGColor="#666666" menuFontOver="#000000" menuFontColor="#FFFFFF" menuTop="38" menuLeft="75" menuWidth="140">Parte IHistórico do Método PanlexiaParte III
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Dislexia eEscola e a Dislexia" itemCount="2" hasParent="false" maxItems="2" isTree="true" menuSeparatorCol="#000000" menuBorCol="#000000" menuBGOver="#FFFFFF" menuBGColor="#666666" menuFontOver="#000000" menuFontColor="#FFFFFF" menuTop="38" menuLeft="250" menuWidth="140">Dislexia eEscola e a Dislexia
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O que é Dislexia

Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.
A evolução progressiva de entendimento do que é Disléxia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos, tem marcadores claros do progresso que vem sendo conquistado. Durante esse longo período de pesquisas que transcende gerações, o desencontro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de cem nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições, sem que nenhuma delas tenha sido universalmente aceita. Recentemente, porém, no entrelaçamento de descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da Educação e da Saúde, foram surgindo respostas importantes e conclusivas, como:
que Dislexia tem base neurológica, e que existe uma incidência expressiva de fator genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena ramificação do cromossomo # 6 que, por ser dominante, torna Dislexia altamente hereditária, o que justifica que se repita nas mesmas famílias;
que o disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus "dons" como expressão significativa desse potencial, que está relacionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em 3 dimenões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas;
que, embora existindo disléxicos ganhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua dominância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda. Dentre estes, há um grande exemplo brasileiro que, embora somente com sua autorização pessoal poderíamos declinar o seu nome, ele que é uma de nossas mentes mais brilhantes e criativas no campo da mídia, declarou: "Não sei por que, mas quem me conhece também sabe que não tenho domínio motor que me dê a capacidade de, por exemplo, apertar um simples parafuso";
que, com a conquista científica de uma avaliação mais clara da dinâmica de comando cerebral em Dislexia, pesquisadores da equipe da Dra. Sally Shaywitz, da Yale University, anunciaram, recentemente, uma significativa descoberta neurofisiológica, que justifica ser a falta de consciência fonológica do disléxico, a determinante mais forte da probabilidade de sua falência no aprendizado da leitura;
que o Dr. Breitmeyer descobriu que há dois mecanismos inter-relacionados no ato de ler: o mecanismo de fixação visual e o mecanismo de transição ocular que, mais tarde, foram estudados pelo Dr. William Lovegrove e seus colaboradores, e demonstraram que crianças disléxicas e não-disléxicas não apresentaram diferença na fixação visual ao ler; mas que os disléxicos, porém, encontraram dificuldades significativas em seu mecanismo de transição no correr dos olhos, em seu ato de mudança de foco de uma sílaba à seguinte, fazendo com que a palavra passasse a ser percebida, visualmente, como se estivesse borrada, com traçado carregado e sobreposto. Sensação que dificultava a discriminação visual das letras que formavam a palavra escrita. Como bem figura uma educadora e especialista alemã, "... É como se as palavras dançassem e pulassem diante dos olhos do disléxico".

A dificuldade de conhecimento e de definição do que é Dislexia, faz com que se tenha criado um mundo tão diversificado de informações, que confunde e desinforma. Além do que a mídia, no Brasil, as poucas vezes em que aborda esse grave problema, somente o faz de maneira parcial, quando não de forma inadequada e, mesmo, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Hoje, os mais abrangentes e sérios estudos a respeito desse assunto, registram 20% da população americana como disléxica, com a observação adicional: "existem muitos disléxicos não diagnosticados em nosso país". Para sublinhar, de cada 10 alunos em sala de aula, dois são disléxicos, com algum grau significativo de dificuldades. Graus leves, embora importantes, não costumam sequer ser considerados.
Também para realçar a grande importância da posição do disléxico em sala de aula cabe, além de considerar o seríssimo problema da violência infanto-juvenil, citar o lamentável fenômeno do suicídio de crianças que, nos USA, traz o gravíssimo registro de que 40 (quarenta) crianças se suicidam todos os dias, naquele país. E que dificuldades na escola e decepção que eles não gostariam de dar a seus pais estão citadas entre as causas determinantes dessa tragédia.
Ainda é de extrema relevância considerar estudos americanos, que provam ser de 70% a 80% o número de jovens delinqüentes nos USA, que apresentam algum tipo de dificuldades de aprendizado. E que também é comum que crimes violentos sejam praticados por pessoas que têm dificuldades para ler. E quando, na prisão, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui consideravelmente.
O Dr. Norman Geschwind, M.D., professor de Neurologia da Harvard Medical School; professor de Psicologia do MIT - Massachussets Institute of Tecnology; diretor da Unidade de Neurologia do Beth Israel Hospital, em Boston, MA, pesquisador lúcido e perseverante que assumiu a direção da pesquisa neurológica em Dislexia, após a morte do pesquisador pioneiro, o Dr. Samuel Orton, afirma que a falta de consenso no entendimento do que é Dislexia, começou a partir da decodificação do termo criado para nomear essas específicas dificuldades de aprendizado; que foi elegido o significado latino dys, como dificuldade; e lexia, como palavra. Mas que é na decodificação do sentido da derivação grega de Dislexia, que está a significação intrínsica do termo: dys, significando imperfeito como disfunção, isto é, uma função anormal ou prejudicada; e lexia que, do grego, dá significação mais ampla ao termo palavra, isto é, como Linguagem em seu sentido abrangente.
Por toda complexidade do que, realmente, é Dislexia; por muita contradição derivada de diferentes focos e ângulos pessoais e profissionais de visão; porque os caminhos de descobertas científicas que trazem respostas sobre essas específicas dificuldades de aprendizado têm sido longos e extremamente laboriosos, necessitando, sempre, de consenso, é imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia.
Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com acuidade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.
Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...

Disgrafia é uma inabilidade ou atraso no desenvolvimento da Linguagem Escrita, especialmente da escrita cursiva. Escrever com máquina datilográfica ou com o computador pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita frequência... Ler mais sobre>
Discalculia - As dificuldades com a Linguagem Matemática são muito variadas em seus diferentes níveis e complexas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensamento matemático mais avançado. Embora essas dificuldades possam manifestar-se sem nenhuma inabilidade em leitura, há outras que são decorrentes do processamento lógico-matemático da linguagem lida ou ouvida. Também existem dificuldades advindas da imprecisa percepção de tempo e espaço, como na apreensão e no processamento de fatos matemáticos, em sua devida ordem...Ler mais sobre>
Deficiência de Atenção - É a dificuldade de concentrar e de manter concentrada a atenção em objetivo central, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do discernimento e da elaboração do ensino, possa completar-se a fixação do aprendizado. A Deficiência de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou associada a uma Linguagem Corporal que caracteriza a Hiperatividade ou, opostamente, a Hipoatividade...Ler mais sobre>
Hiperatividade - Refere-se à atividade psicomotora excessiva, com padrões diferenciais de sintomas: o jovem ou a criança hiperativa com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos. Porque age sem pensar e sem medir conseqüências, está sempre envolvida em pequenos acidentes, com escoriações, hematomas, cortes. Um segundo tipo de hiperatividade tem como característica mais pronunciada, sintomas de dificuldades de foco de atenção. É uma superestimulação nervosa que leva esse jovem ou essa criança a passar de um estímulo a outro, não conseguindo focar a atenção em um único tópico. Assim, dá a falsa impressão de que é desligada mas, ao contrário, é por estar ligada em tudo, ao mesmo tempo, que não consegue concentrar-se em um único estímulo, ignorando outros...Ler mais sobre>
Hipoatividade - A Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de atividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímulo. Trata-se daquela criança chamada "boazinha", que parece estar, sempre, no "mundo da lua", "sonhando acordada". Comumente o hipoativo tem memória pobre e comportamento vago, pouca interação social e quase não se envolve com seus colegas...Ler mais sobre>
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O livro



EndereçoObjetivoNovidades e Avisos ColaboradoresTextos de ColaboradoresFale conosco' itemCount="6" hasParent="false" maxItems="6" isTree="false" menuSeparatorCol="#000000" menuBorCol="#000000" menuBGOver="#FFFFFF" menuBGColor="#666666" menuFontOver="#000000" menuFontColor="#FFFFFF" menuTop="38" menuLeft="5" menuWidth="140">EndereçoObjetivoNovidades e Avisos ColaboradoresTextos de ColaboradoresFale conosco
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O que é DISLEXIASintomas e SinaisComo diagnosticarA quem recorrer' itemCount="4" hasParent="false" maxItems="4" isTree="false" menuSeparatorCol="#000000" menuBorCol="#000000" menuBGOver="#FFFFFF" menuBGColor="#666666" menuFontOver="#000000" menuFontColor="#FFFFFF" menuTop="38" menuLeft="170" menuWidth="140">O que é DISLEXIASintomas e SinaisComo diagnosticarA quem recorrer
Dislexia eEscola e a Dislexia" itemCount="2" hasParent="false" maxItems="2" isTree="true" menuSeparatorCol="#000000" menuBorCol="#000000" menuBGOver="#FFFFFF" menuBGColor="#666666" menuFontOver="#000000" menuFontColor="#FFFFFF" menuTop="38" menuLeft="250" menuWidth="140">Dislexia eEscola e a Dislexia
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PASCOA

Que nesta Páscoa, você receba muitas bênçãos dos céus e encontre junto ao ninho do
coelhinho, além dos ovinhos embrulhadinhos, muita paz, muitas flores, muitas alegrias e
muitas energias renovadas.
Que esta passagem traga realmente renascimento, amor, esperança e libertação!
Você é uma pessoa muito especial!
"Disse Jesus: Eu vim para que tenham vida e vida completa!" (João 10:10b)

PENSAR

Páscoa é tempo de Amor,de família e de Paz...
É tempo de agradecermosdiscretamentepor tudo que temose por tudo que teremos.
Páscoa é um sentimentonos nossos coraçõesde esperança e fé e confiança.É dia de milagres;é dia dos nossos sonhos pareceremestar mais perto,tempo de retrospecçãopor tudo que tem sidoe uma antecipação de tudo que será.E é hora de lembrarcom amor e apreciaçãoas pessoas em nossas vidasque fazem diferença...
Pessoas como você!!!

Veja como desejar "Feliz Páscoa!" em diversos idiomas:

FrancêsJOYEUSES PÂQUES
TchecoVESELE VANOCE
AlemãoSCHÖNE OSTERN
EspanholFELICES PASCUAS
ItalianoBUONA PASQUA
MacedônioSREKEN VELIGDEN
InglêsHAPPY EASTER
GregoKALO PASKA
ChinêsFOUAI HWO GIE QUAI LE
ÁrabeEID-FOSS'H MUBARAK
CroataSRETUN USKRS
Húngaro
Boldog Husveti Ünnepeket
Polonês
Wesolych Swiat
Sueco
Glad Påsk
Holandês
Gelukkig Paasfest
Norueguês
God Påske
Turco
Mutlo (eller Hos) Paskalya
Português
Feliz Páscoa